quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mil anos de prisão



Parece que tudo ficou com ele, na euforia das noites, no inverno que chega aos poucos.
As ruas ficam mais largas, sua ausência fica mais forte e mais bela.
Não é apenas um rosto bonito, é uma inteligência peculiar e dominadora.
A escrita, as ideias, os autores. Meu único medo, é que ele de um dia para o outro resolva brilhar.Brilhar mais do que eu.
Ele é um vulcão, é preciso ficar sempre em alerta. Isso que o faz fascinante.
Preciso prendê-lo em um castelo, preciso ser mais poderosa do que ele.
Ele é meu. Haja força!
Haja inteligência emocional para continuar centrada e não me perder em delírios.
Eu não sei como tudo começou, eu só sei que não terá fim.
Mil anos de prisão. Eternidade.


Sem comentários:

Enviar um comentário